quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Meus 9 anos


Afora as freiras (afinal eu estudava no Colégio Metodista), tudo empata!!!!


Que saudade...
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que paz, que tranquilidade!
Brincadeiras na pracinha
Sem pressa de crescer, sem maldade!

Na escola, a disciplina
Era exigida pelas freiras
Oração antes do lanche
E o hino toda segunda-feira!

A biblioteca que encanto!
Tapete felpudo e almofadas
Estrelinhas penduradas no teto
Poesias, histórias, enciclopédias e contos!

Na rua, nada de carros e motos
Pique-esconde e pega-pega
Nas ladeiras e coretos
Entre laranjinhas, algodão-doce e pirulito!

Que saudade...
Da minha infância querida
Quando a inocência não era confundida
A responsabilidade não era exigida
E bolo de chocolate, felicidade!


Ludmilla Otaviana

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Máscara


Há um certo e determinado momento,
Onde o incontrolável tempo,
Que a tudo domina e controla,
Faz-se mais forte e presente,
E como o vento imprevisível,
Aparece e leva com ele as temíveis máscaras,
Que escondem a hipocrisia,
Desfazem-se então os sorrisos congelados,
Mostrando então a face da maldade,
Ela é imutável, fria e sem cor,
Quebra-se a máscara da verdade,
Espalhando seus pedaços por onde um dia passou,
Restando somente a realidade da fria mentira,
Que não pode mais ser escondida,
Quebram-se as máscaras das palavras,
Antes doces e gentis,
Transformando-se em punhais afiados,
Que não hesitam em serem lançados ao léu,
Por olhares frios e sem vida,
É o mundo das traições,
Que fere e dilacera os corações,
Mas quando chega o tempo certo,
Ninguém escapa da realidade,
Quando chega a hora da verdade,
Quebram-se as máscaras coloridas,
E restam somente os cacos,
De uma mentira um dia construída...

Patricia Montenegro

domingo, 26 de dezembro de 2010

Antonio


A morte de uma animal de estimação significa a perda da fonte de um amor incondicional.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Prece de Gandhi

http://www.youtube.com/watch?v=CTY6FWwgBOs

domingo, 19 de dezembro de 2010

O Melhor da vida vai começar




Copiando uma idéia do Amigão (acho que ele não vai se importar....afinal vivemos os 2 no Maravilhoso Mundo dos Avós)


Eu quero o sol
Ao despertar
Brincando com a brisa
Por entre as plantas
Da varanda
Em nossa casa

Eu quero amar
É lógico
Que o mundo não me odeia
Hoje eu sou mais romântico
Que a lua cheia

Você mostrou pra mim
Onde encontrar assim
Mais de um milhão
De motivos pra sonhar, enfim
E é tão gostoso ter
Os pés no chão e ver
Que o melhor da vida
Vai começar

Guilherme Arantes

sábado, 11 de dezembro de 2010

Casca protetora


Meus ódios são passageiros, os amores, fortes, os desprezos, perenes. Nunca tive medo de odiar. Minhas fúrias são inofensivas; no máximo, palavrões secretos. Minha maior facilidade é desprezar, porque tornei-me mestre em esquecer. Facilmente tenho "uma amnésia". Treinei para esquecer. Cometo homicídios emocionais.

Amo com facilidade, mas me afasto facilmente também. Viro as costas e pronto, acabou. Apago o contorno dos olhos. Anulo os cheiros. Rasgo memórias. Jogo na lixeira da alma quem me feriu. Nunca tramo vingança; não há necessidade, diluo, não sem dificuldade, quem me feriu.

Não, não estou me gabando. Sei que peco contra mim mesma quando desprezo, acabo com a possibilidade do perdão, tranco a porta da misericórdia e me distancio do bem. Preciso da nobreza dos mansos que superam as dores do passado......a minha lateja por décadas.

Já sofri um bocado e criei casca. Para sobreviver, revesti-me de uma certa insensibilidade.

Desejo ser como Jesus. Ele venceu o ódio sem punhal. Desarmado, só com bondade, atropelou a maldade. Sem contar com nenhum exército, fez da ternura a força mais admirável do universo.

Reconheço a minha carência. Tenho muito o que aprender. Ainda hei de acolher quem joga pedra, compreender quem é torto de inveja e caminhar duas milhas com quem conspira para destruir.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Cambalhota


Não é que a vida da cambalhotas?????????????????

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Lar Feliz


Hoje vi uma das mais lindas cenas da minha vida.
Minha mãe segurando o bisnetinho no colo, sentada no sofá da minha casa e meu pai no chão olhando para ele, de repente começou a cantar:

"Desejo apena que Deus abençoe
meu lar que se acha em festa,
com o nascimento de quem veio enriquecê
minha casa modesta.

Bem sei que o nosso dever
é crescer, casar e multiplicar.
Eis a razão por que agora encontrei
mai prazê em viver e amá.

Ao senti a maior emoção que eu tive
quis sorri, mas confesso que não me contive.
Hoje eu vivo a cantar esses verso que eu fiz
em homenagem à imagem de arguém
que nasceu pra me fazer feliz."


Obrigada por tudo Deus, mais uma vez obrigada!!!!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O Rosto de Deus



Rafael, Michelangelo e vários outros pintores tentaram retratar o rosto de Deus. Foram infelizes. Como mostrar na tela quem nunca foi visto? Com a proximidade do Natal, mais artistas procuram esboçar o que imaginam ser o rosto de Deus.

Ele se parece com uma criança? É o frágil bebê das manjedouras? Talvez; o reino do céu pertence aos pequeninos, aos que mamam. Ao tentar desenhar o mistério, o artista termina com um ídolo.

O rosto de Deus, entretanto, pode ser experimentado nos sem-teto que perambulam pelas ruas e dormem nos viadutos das grandes cidades. Quando Jesus nasceu, a família estava sem moradia certa, não possuía recursos para pagar uma hospedaria e viu-se obrigada a refugiar-se em um estábulo.

O rosto de Deus pode ser percebido em vítimas de preconceito e em injustiçados. Sobre o menino que nasceu em Belém pairou uma dúvida: ele era de fato filho de José? O casal não inventara aquela história toda para se safar de um rolo?

O rosto de Deus se revela nos desprezíveis, nos que foram condenados à margem da história. Quando o menino nasceu, ninguém notou ou escutou o alarido dos anjos. A trombeta que anunciou paz na terra pela boa vontade de Deus passou desapercebida da grande maioria. Apenas um punhado de pastores foi sensível para presenciar o momento mais importante da história.

Qual o rosto de Deus? Ele não se parece com os cartões postais ou com o menino de barro das lapinhas. Deus é igualzinho a Jesus. E Jesus é bem parecido com o vizinho do lado, com a mulher que pede socorro na delegacia do bairro e com a família que chora a morte do filho no corredor do ambulatório.

Não é preciso muito para encontrar Deus, basta um coração de carne, humano.

Ricardo Gondim

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

NASCIMENTO DE UMA AVÓ


Comunico meu nascimento dia 08.11.2010!!!!!!!!



Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...

Quarenta anos, quarenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações - todos dizem isso embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.

Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda.

E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino seu que lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos.

A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, veste-o. Embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.

Já a avó, não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulitos. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso nos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer roquetes, tomar café - café! -, mexer no armário da louça, fazer trem com as cadeiras da sala, destruir revistas, derramar a água do gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com o lápis dizendo que foi sem querer - e ser acreditado!

Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém, esses prazeres não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós, com os seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!

E quando você vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz: "Vó!", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.

E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe o castiga, e ele olha para você, sabendo que se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade...

Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, Vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague...

(Raquel de Queiroz)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O jogo bruto


""Não sei se por ingenuidade ou imaturidade não me acostumei com jogo bruto. Para mim, jogo bruto é a constatação de que fui lançado na arena da maldade sistêmica, onde noto a hierarquização de interesses. Não sonho em deixar que neste jogo bruto alguém soque o meu pescoço com bota com sola de aço. Ando fatigado, sei que raposas, hienas e abutres andam doidos para abocanhar os incautos derrotados pelos grandes gladiadores.

Refiro-me aos interesses políticos. São muitos os que enxergam os mortais como massa que reboca as paredes onde abrigam sonhos onipotentes. Não aguento mais ouvir promessa de campanha eleitoral. Não suporto picuinhas ditas e repetidas para encobrir projetos pessoais. Não vejo verdade no jogo bruto da política e isso me desalenta a alma.

Mas o desalento não fica só com os políticos. Sou cria do mundo religioso. E estou des-iludido com lógicas infantis. Brechas separam discurso e prática e isso é muito ruim. Por enquanto a minha des-ilusão tem me feito bem - porque me faz cair na real - mas tenho medo de que ela descambe para o cinismo.

Por algum motivo, não tolero que pessoas sejam mobilizadas a partir de paranóias. Vejo alguns religiosos fazem de vidas humanas o belo motivo para alavancar projetos. Eles cavam trincheiras e demonizam pessoas reais, com dramas reais, só para fazer valer seus discursos.

Enquanto isso, vejo inquidades vergonhosas nos bastidores do mundo religioso. Mas como algumas não resvalam na sexualidade, permanecem escondidinhas, intocadas. Não suporto testemunhar que Jesus de Nazaré é usado para promover empavonados, narcisistas, caça-hereges, ditadorzinhos de meia-taça, pseudo-teólogos, bispos sem báculo e os autopromovidos apóstolos.

Não sou santo e nem poso de palmatória do mundo. De tanto errar, de tanto cegar os olhos para as minhas próprias conveniências dogmáticas e de tanto falar obviedades eu também acabei entorpecido por emocionalismos religiosos. Eu também fiz parte de rinhas políticas. Eu reproduzi uma piedade melosa. Entre pecadores, sempre fui o principal.

Contudo, guardo esperança. Talvez eu melhore. Vou procurar o convívio de gente despretensiosa, que ama poesia, que ouve sabiás e bem-te-vis, que gosta de silêncio, que não vê diabo em cada esquina e que não vive a praticar alpinismo social em nome da democracia ou do sagrado.

Por enquanto, estou de ressaca existencial, meio arredio. Preciso de um tempo...""

Faço minhas as palavras de Ricardo Gondim!!!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Sem mandamento


Nunca gostei de conflitos, acho que ninguém gosta de conflitos neste mundo cheio deles.
Eu sei que as vezes precisamos deles, não são sempre negativos......porém, sempre sinto desconforto.
Daí penso que Oswaldo Montenegro, estava se sentindo como eu hoje, no dia que compôs essa música.



Sem Mandamentos

Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos
De rostos serenos, de palavras soltas
Eu quero a rua toda parecendo louca
Com gente gritando e se abraçando ao sol
Hoje eu quero ver a bola da criança livre
Quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí
Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse
Eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso
E no olho da tarde a primeira luz
Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto
Eu quero um carnaval no engarrafamento
E que dez mil estrelas vão riscando o céu
Buscando a sua casa no amanhecer
Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada
Rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada
Eu vou fazer misérias no seu coração
Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua
Pra escrever a música sem pretensão
Eu quero que as buzinas toquem flauta-doce
E que triunfe a força da imaginação

Oswaldo Montenegro

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O bāchan


Ontem vi uma cena na rua, que mais uma vez me emocionou. Caminhavam em minha direção uma senhora idosa, de origem japonesa, entre 2 jovens que poderiam ser suas netas, elas a amparavam com muita delicadeza.

Nascida e criada no bairro de maior população japonesa de São Paulo isso não é inédito pra mim, sempre foi algo que me chamou a atenção nessa cultura (que confesso não tenho muita afinidade), porém eu sempre admirei o respeito a atenção, e arriscaria dizer até os mimos que eles dispensam aos mais velhos.

Há muitos anos a velhice chegava cedo.

Houve época em que, aqueles que completavam 40 anos eram “respeitosos senhores e senhoras”. Eram sisudos, usavam roupas sérias. Estavam na velhice.

Com o aumento da expectativa de vida, a velhice foi sendo jogada para a frente.

50, 60, 70, 80 anos ... Não é possível determinar exatamente seu início. Varia de uma pessoa para outra, assim como é vista de maneira diversa por quem a avalia.

Para uma criança, velho é quem tem mais de 30 anos. E para alguém que chegue aos 60 em plena saúde, a velhice está distante.

De qualquer forma, quando a velhice vai se instalando, dá para notar seus sinais.

Dirijo meu carro para cá e para lá, nas cidades e nas estradas, vou só aos médicos e aos laboratórios, faço nossas compras sem ajuda, organizo as festinhas de família e a de Natal. E, é claro, mimo a todos que posso.

Sou próxima de alguns “velhinhos”, passei a lhes dedicar novos cuidados, entendo que eles estão liberados de algumas correrias e dou mimos à eles.

Tudo bem. Estou forte e sou independente.

Como uma "quase velhinha"...rsssss espero ser para meus pais
cuidadora, respeitosa e mimá-los enquanto puder e sempre que necessitarem.

domingo, 10 de outubro de 2010

Cabe na palma da mão


Dizem que a felicidade
Depende mesmo da gente
A gente tendo vontade
Em tudo ela está presente
No vento que vai ao léu
Na ave que deixa o ninho
Na lua que acende o céu
No canto de um passarinho

Pra uns a felicidade
Tem a maior dimensão
Pra mim na realidade
Cabe na palma da mão

A felicidade está no bem
Do seu bem querer
Naquilo que a gente dá
Sem desejar receber
No riso de uma criança
Na singeleza da flor
Na rede que se balança
Num lindo sonho de amor

Pra uns a felicidade
Tem a maior dimensão
Pra mim na realidade
Cabe na palma da mão


Ataulpho Alves

sábado, 9 de outubro de 2010

Tocando em frente


O simples correr dos anos bastou para me ensinar a cantar com Almir Sater:


Ando devagar
Porque já tive pressa
Levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe,
Só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente

Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora

Cada um de nos compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Ando devagar
Porque já tive pressa
Levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Cada um de nos compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Feliz Aniversário!!!!!!!!!!


Para a menina mais linda que já conheci!!!
Beijinhos com todo meu amor.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Tudo isso


Erro, falha, lapso, falta, gafe.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Saber esperar




"Primeiro eles te ignoram, depois riem de você, depois brigam, e então você vence."

Mahatma Gandhi

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Dia da Secretária


30 DE SETEMBRO

DIA DA SECRETÁRIA

ORIGEM DO DIA

Durante a segunda fase da Revolução Industrial (fase esta iniciada em 1860), Christopher Sholes inventou um tipo de máquina de escrever. Sua filha - Lilian Sholes - testou tal invento, tornando-se a primeira mulher a escrever numa máquina, em público.

Lilian Sholes nasceu em 30 de setembro de 1850. Por ocasião do centenário de seu nascimento, as empresas fabricantes de máquinas de escrever fizeram diversas comemorações. Entre elas, concursos para escolher a melhor datilógrafa.

Tais concursos alcançaram sucesso, passando a repetir-se anualmente, a cada 30 de setembro. Como muitas secretárias participavam, o dia passou a ser conhecido como o "Dia das Secretárias".

Com o surgimento das associações da classe de secretárias do Brasil, apareceram os movimentos para o reconhecimento da profissão. Das atividades das associações, uma das conseqüências foi a divulgação e popularização do dia 30 de setembro como sendo o "Dia da Secretária".

Em alguns Estados brasileiros o dia foi oficialmente reconhecido. Em São Paulo, por exemplo, a lei nº 1.421, de 26/10/1977, reconhece e oficializa 30 de setembro como o "Dia da Secretária".

Há também o "Dia Internacional da Secretária", que é comemorado na última 4ª feira do mês de abril. E você Secretária, qual sua atitude neste dia?

Primeiro - Faça dele um dia de reflexão, de auto-análise pessoal e profissional.

Ser secretária, hoje, é optar por uma profissão. É gostar do que se faz. É investir no crescimento e na harmonia pessoal e profissional. É ter consciência de seu importante papel de agente de mudança e da atuação como assessora e agente facilitador.

São Jerônimo é o Santo protetor das Secretárias. Ele foi secretário do Papa Dâmaso, que governou a Igreja Católica de 367 a 384 e seu dia é 30/9.

ORAÇÃO DA SECRETÁRIA

Senhor, diante de ti, que és o criador e a fonte maravilhosa de todos os dons, quero agradecer-te pelo meu trabalho e a função de secretária.

Eu te ofereço a minha árdua tarefa, no compromisso pessoal e profissional de ser prestativa e generosa, acolher e servir com alegria, saber falar e saber ouvir, perdoar e pedir perdão, atuar com integridade e sinceridade, ter paciência e equilíbrio diante dos impasses, ser compreensiva e solidária, esforçando-me por manter o bom relacionamento e o bem-estar comum.

Às vezes, Mestre, sinto-me frágil, pequena e, até mesmo, insegura para tomar decisões que competem à minha função. Mas tu me conheces profundamente, sabes de todas as minhas intenções. Por isso, peço-te que me inspires e me orientes, dando-me sabedoria e serenidade. Ilumina-me, para cumprir meu trabalho com dignidade e exercer minhas atividades com segurança e alegria.

Senhor! Que além de funcionária, eu seja também colaboradora, companheira e amiga de todos, sem distinção.

Obrigada, Senhor, pelo meu trabalho, pelo pão de cada dia, pela minha vocação de servir e colaborar. Amém.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

....e pelo filhote



"Quando você é mãe, você nunca está realmente sozinha em seus pensamentos. Uma mãe sempre tem que pensar duas vezes, uma por ela e outra por seu filho."
(Sophia Loren)

domingo, 26 de setembro de 2010

Trem sujo da Leopoldina


Tem gente com fome



Trem sujo da Leopoldina
correndo correndo
pra dizer
tem gente com fome
tem gente com fome
tem gente com fome

Piiiii

estação de Caxias
de novo a dizer
de novo a correr
tem gente com fome
tem gente com fome
tem gente com fome
Vigário Geral
Lucas
Cordovil
Brás de Pina
Penha Circular
Estação da Penha
Olaria
Ramos
Bom Sucesso
Carlos Chagas
Triagem, Mauá
trem sujo da Leopoldina
correndo correndo
parece dizer
tem gente com fome
tem gente com fome
tem gente com fome

Tantas caras tristes
querendo chegar
em algum destino
em algum lugar

Trem sujo da Leopoldina
correndo correndo
parece dizer
tem gente com fome
tem gente com fome
tem gente com fome

Só nas estações
quando vai parando
lentamente começa a dizer
se tem gente com fome
dá de comer
se tem gente com fome
dá de comer
se tem gente com fome
dá de comer

Mas o freio do ar
todo autoritário
manda o trem calar
Psiuuuuuuuuuu

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Resta esse


Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens.

Vinicius de Moraes

sábado, 11 de setembro de 2010

É isso aí



Do rio que tudo arrasta se
diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem.

Bertold Brecht

Homenagem ao meu marido!!!
Homem que não tem nada de violento, porém quando "comprimido" reage forte e de forma justa como muito poucos.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Filosofia


Pedra Filososal

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

António Gedeão

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

100 anos


Salve o Corinthians,
O campeão dos campeões,
Eternamente dentro dos nossos corações
Salve o Corinthians de tradições e glórias mil
Tu és orgulho
Dos esportistas do Brasil

Teu passado é uma bandeira,
Teu presente, uma lição
Figuras entre os primeiros
Do nosso esporte bretão

Corinthians grande,
Sempre Altaneiro,
És do Brasil
O clube mais brasileiro

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Pequenez


O mistério de nossa humanidade
Ricardo Gondim

Como idealizei as pessoas que participaram de minha vida! Quando eu era criança, papai parecia inabalável. Eu o via grande; suas mãos eram fortes, seus passos, decididos.

Mais tarde, elegi ícones nos esportes. Depois, na religião. Mas um dia meu velho estava bastante doente, alquebrado pela Síndrome de Alzheimer, e eu precisei descê-lo dentro de uma lona de quatro alças pelas escadas do seu apartamento. Do Eródoto José Rodrigues sobrava muito pouco. Enquanto descíamos, vi seu corpo balançando, decrépito e magro. A rede empunhada por quatro homens o jogava de um lado para outro; a valsa era macabra. Lembrei de quando segurava sua mão e me sentia amparado. A decadência física de meu pai escancarava quão efêmeros nós somos. Daquele dia em diante passei a repetir: ninguém é inabalável em sua subjetividade emocional; as mais sólidas convicções intelectuais sofrem abalos; nenhuma pretensão moral é de aço inoxidável.

Não existem monstros ou santos. Todos somos flamas oscilantes. Carregamos sombras na alma. Não passamos da combinação ingênua de noviços, ineptos em abraçar o bem, e de bandoleiros, hesitantes na prática do mal.

Viver consiste no desafio de alargar o coração e deixar que réstias de luz iluminem as nossas sombras. Não permitamos que trevas se alastrem dentro da gente. Demônios tenebrosos se multiplicam em ambientes lúgubres. No alto da colina da ilha chamada vida, sejamos lanterneiros, sempre a projetar nosso farol na direção de algum viajante perdido. Não esqueçamos: só se credencia a morar no céu quem, na terra, não abandonou o mandato de ser luz.

Fujamos do ar viciado do negativismo. Aprendamos a talhar nossa história sem nos deixar destruir pela perversidade do mundo. Perseveremos em fazer o bem. Os cínicos desistem da lida; os pessimistas ajudam a empurrar a história para o desespero; e os neofundamentalistas tentam fazer nascer, a fórcipes, um mundo desde as suas verdades. Forjemos a nossa humanidade com a constatação de que somos limitados. Esvaziemos a arrogância de ter toda a verdade. A verdade reside na democrática convivência dos povos.

Reconheçamos que cada indivíduo é um universo; suas relações sociais são infinitas. Não tentemos imobilizar a dinâmica da cultura ou da ética. Bem e mal se transformam velozmente. A tarefa de joeirar virtude e vício é complexa. Não há códigos suficientes que abarquem todas as nuanças da vida. Crescemos quando nos abrimos para uma coexistência inclusiva, sem preconceitos e sem ódios. Viver é amadurecer a arte do diálogo. Ao caminharmos na senda do amor, reconheceremos Deus no rosto do próximo.

Os que almejam humanidade fazem escolhas responsáveis; só eles discernem que o futuro jaz, latente, nos grãos plantados hoje. Só germinarão fraternidade e paz quando justiça for semeada. As máquinas de guerra devem ser desmontadas para que, logo, o arado substitua a espada e o cordeiro não tema pastar ao lado do leão.

Humanidade é obra que só pertence a nós, os humanos. Então, que se abandone a ideia de que o bem ressurgirá da ganância, do consumismo, do individualismo e da soberba.

Ergamos a nossa humanidade sempre cientes de nossa pequenez. Sem a soberba dos falsos campeões, celebremos cada encontro. Valorizemos quem amamos. Acolhamos os discriminados, os deficientes, os esquecidos. Contemplemos a história como artesãos que limam o ouro. Defendamos o direito, demos as mãos ao pobre e aguardemos: breve brilhará o sol da justiça, trazendo cura sob suas asas.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Perfil


Sou do dia, mais sei viver na noite!
Sou da água, mais tive que aprender a lidar com o fogo!
Sou do bem, mais vivo me deparando com maldades!
Sou da alegria, mais já me peguei chorando por mim ou por alguém!
Sou do trabalho, mais sei fazer uma boa farra!
Sou assim, se agrado não sei... mais sou assim!
Sou da justiça, porém muitas vezes injustiçada!
Sou do amor, porém nem sempre amada.
Sou da compreensão, mais muitas vezes incompreendida...
Sou da ajuda, mais muitas vezes tentam me atrapalhar...
Sou assim, se errada não sei... mais sou assim!
Sigo, Luto, Batalho, sou da guerra, mais prefiro a paz!
Sou do Sol, mais adoro a sombra ...
Sou do acerto, mais já errei muitas vezes!
Sou do perdão, e perdoarei quantas vezes meu coração suportar!
Sou assim, se certa não sei, mais sou verdadeira!
Sou alguém que vive em busca de coisas simples!!!
Sou aquela que busca mais a atitude do que a promessa.
Sou quem corre como uma louca em busca de coisas que alguns até fogem!
Sou aquela que prefere a verdade que machuca, que a mentira que agrada!
Sou aquela que agora reconhece os próprios defeitos e isso é uma qualidade!
Sou aquela que sabe a hora de calar, mais nem sempre calo!
Sou aquela que sabe a hora de falar, porem se convém: não falo!
Sou o contrario do que muitos acham, mais sou exatamente como poucos dizem!
Conhecidos, milhares! Colegas, centenas!
Amigos, não mais que os dedos das mãos!


Luiz Prado (adaptado)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Arrumando o ninho



O foco da futura mamãe aqui em casa são os preparativos para a chegada do bebê. É tempo de mudanças, reformar, montagem do enxoval e compras.

Além da necessidade física de adaptar o ambiente, eu estou encantanda com o tamanho do instinto materno dela na formação do "ninho" para a recepção aconchegante do seu filhotinho.

Estou muito feliz!!!!!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Quando tudo dá certo



Querido, respeitado e muito divertido Pr. Geraldo.

"Feliz aquele que teme ao Deus Eterno e vive de acordo com Sua vontade. Se você for assim, ganhará o suficiente para viver, será feliz e tudo dará certo para você". Salmo 128: 1 e 2

Eneida foi sugestão dele, assim como o Cristina de Sylvia Cristina também: "Família importante tem que ter nome composto nos filhos, assim como eu fiz.......rssss" disse ele no dia 07 de outubro de 1982.

Antes disso em 1981, celebrou um casamento que não deu certo - o meu. Daí a decisão: "Não faço mais casamento, somente enterro, porque é garantido não se desfaz......rssss" e depois completava: "Mas, ela deu um jeito, arrumou esse gordinho e consertou tudo"......rssssssss
(frases sempre finalizadas com uma gostosa risada, nunca no tom acusação).

Finalizando seu ministério celebrou agora em março as bodas de ouro dos meus pais. Sua última participação pública, não saiu mais de casa, não pode mais ir a igreja.
Foi por nossa família as últimas orações na igreja, as últimas bençãos....orou até para o nosso pequenino Luigi que começava a se formar no útero da sua mãezinha - que privilégio. Mas, sabemos que diariamente orava por nós e com certeza isso fez muita diferença em nossas vidas.

Quanto carinho recebemos desse homem de Deus (realmente de Deus), fico triste por não poder contar mais com seus sempre preciosos conselhos e bençãos, aqui na Terra. Sinto-me meio órfã. Porém, espero muito abraçá-lo no lar eterno.

Como viveu, morreu...........sem barulho, no silêncio do seu quarto deu um profundo suspiro e parou.

Quem dera pudesse eu viver e morrer como ele, sabendo enfrentar da mais doce forma a dura vida que teve e ganhar agora o mais doce descanso.

Tudo realmente deu certo!!!!!!!!!!

sábado, 14 de agosto de 2010

Humana


SALVOS DA PERFEIÇÃO
Elienai Junior


DEUS DE TÃO PERFEITO conheceu a plenitude do tédio. De tão cercado pelo idêntico a si mesmo, incapaz de dizer por que hoje não é apenas um reflexo de ontem, sem jamais ter sonhado com um outro dia, enfadado com a previsibilidade de um mundo impecável, inventou o amor. Ou seria, preferiu amar?

A invenção do amor, ou dos amigos, é o encontro com o imperfeito e aqui está a sua grandeza. Nada se compara ao êxtase da imaginação, à adrenalina do inusitado, ao ciúme diante do livre amante, à ardência do anseio pelo melhor, ao sabor fugidio do fugaz, à satisfação de um mundo transformado, ao descanso gostosamente dolorido diante do que não mais é caos. Sensações próprias da vida imperfeita, do que está para sempre para ser, dos que sempre podem desejar uma outra coisa. Dos humanos.

Logo depois de inventar o imperfeito, Deus conheceu a lágrima da frustração. A dor mais feliz que espíritos livres sentem. Viu as costas dos que mais amou. Duvidou sem desistir, o Criador chorou mais uma vez. Desta lágrima descobriu o perdão. Lágrima esquentada com afeto e graça.

Mal compreendido pelos amigos, inimigos tolos, pecado, recobriram-no de ídolo. De tão cansados do incerto, angustiados por tanta liberdade, os amigos inventaram ídolos, pretensos profetas e arrogantes senhores do futuro, sacerdotes e magos de um deus acuado, cristos milagreiros da mesmice ressurreta. Inventaram a religião, vestiram-se de absoluto.

Deus, que do absoluto fugiu em desespero, que inventara o imperfeito, imperfeito se fez. Inventou-se entre os incertos. Aperfeiçoou a imperfeição. Humanizou-se entre humanos. De tão impreciso, despido das forças do absoluto, igualmente inapreensível, excepcionalmente frágil, tão vivo e tão morto, descortinou o absoluto como quem desnuda o que é mau. Imperfeito, salvou-nos da perfeição.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

13


Sendo hoje 13 de agosto e uma sexta-feira, tive a curiosidade de procurar algumas explicações para tanta superstição e me surpreendi com a que encontrei no site universia.com.br:

“A crença de que o dia 13, quando cai em uma sexta-feira, é dia de azar, é a mais popular superstição entre os cristãos. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas, segundo o Guia dos Curiosos, seria o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos”.

Bom, não dá mesmo para saber exatamente como começam esse tipo de coisas.

Porém, penso e aproveito mais uma oportunidade que tenho de agradecer mais uma vez, o sacrifício de Jesus por nós e aproveitar o sábado que chega para "Lembrar e santificar" nosso Criador e Redentor.

Não poderia deixar de lembrar do Antonio Pitt, nosso lindo gatinho preto que não traz azar para ninguém e ainda enche nossa casa de felicidade (menos para os cães, é claro.....rssss)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Com licença poética




Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
-- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.


Adélia Prado

Concordo plenamente!!!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

"Fuinho"


Alguma dúvida que Deus existe???

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Mãe Ursa



Isso sim; é que é ser mãe! Muitas mulheres que vivem espancando ou abandonando seus filhos, deveriam olhar muito para essa mãe selvagem, porém determinada a salvar seu filho, mesmo arriscando sua própria vida. Parabéns mãezona ursa, que Deus te proteja para dar mais exemplos como esse para nosso mundo desumanizado.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Que é mãe sabe


Obrigada filha, pela deliciosa visita que vocêS fizeram hoje de manhã na minha cama.

Meu dia começou ainda mais feliz!!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Avó


Uma pequena homenagem às minhas Avós (que foram embora antes do combinado...) e a todas as avós, vão estas pérolas dos pequeninos, tal como apareceu num jornal do Cartaxo:

"Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros.

"As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali."

"Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas."

"Nunca dizem "Despacha-te!". Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos."

"Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior."

"As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes."

"Quando nos contam histórias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes."

"As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo."

"Não são tão fracas como dizem, apesar de morreram mais vezes do que nós."

"Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver televisão".

sábado, 24 de julho de 2010

Palavras que calam


Há palavras que são como folhas ao vento. Soltas, desaparecem. E logo acabam esquecidas.

Outras, são palavras que calam, repercutem, deixam suas marcas. E quando essas palavras são de carinho, afeto e amor, deixam marcas profundas, que vêm se somar a tudo de bom que estamos vivendo, mostrando-nos quanto a vida pode ser positiva, e quanto podemos ter de momentos felizes com as pessoas que nos rodeiam (real e virtualmente).

E é tudo isso que sinto ao ler os inúmeros comentários no orkut ou blogger.
Ontem especialmente a alegria de uma cliente - Jane - ao saber que o Michael vai ser pai, me emocionou profundamente.

Comentários cheios de ternura, amizade e amor, com repercursão direta na vovó, vovô, filha, genro e neto.

A cada instante vejo como a palavra é importante, e como a forma de expressá-la pode despertar, em nós, os melhores sentimentos. E foram esses sentimentos de felicidade, gratidão e amor que me motivaram a escrever esse texto para agradecer a todos, e a cada um especialmente, pelas lindas palavras dirigidas a mim, à Sylvia e a gracinha do Luigi.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Bela Barriga



Que delícia, assistir minha filha arrumando o ninho!!!!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ontem.....


Ontem foi o Dia do Amigo, recebi o convite de 3 amigas e juntas fomos comer uma deliciosa pizza....em comemoração!!!!

Parei então para refletir, que naquele mesmo lugar, já estive com outras pessoas "amigos", era o que eu pensava.

Senti então, que ainda me depciono com as amizades e isso não é bom. Porém, sei que não devo e não quero tornar-me incrédula em relação as amizades, daí pensei o que quero e vou procurar de agora em diante.

Cansei dos "amigos de conveniência".

Quero amigos leais, amizades que não se intimidam com censuras, que não abandonam. Amigos não desertam.

Quero amigos diante dos quais eu me sinta como se estivesse nua.....de quem não preciso me proteger, diante de quem me sinta livre para fazer confidências, falar das minhas dúvidas, minhas dificuldades e pecados, na certeza que jamais irão me expor. Amigos preferem proteger os amigos do que defender normas, estatutos e leis.

Amigos de verdade sabem que seus sentimentos são preciosos e como é valioso compartilhá-los. "Amizades falsas" machucam muito mais que inimizades explícitas.

Quero ser amiga de quem não tem necessidade de parecer certinho. Não aguento mais conviver com quem "nunca tropeça".

Quero no final da minha vida poder afirmar que, mesmo desacreditada das ideologias, e das instituições religiosas, jamais negligenciei a minha melhor fortuna: meus bons e velhos amigos.

E principalmente, ainda desejo encontrar mais amigos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Lógica


"O que chamamos acaso talvez seja a lógica de Deus"

Georges Bernanos

sábado, 17 de julho de 2010

Aquarela


Hoje essa música me tocou especialmente (de novo.....rssss)




Composição: Toquinho / Vinicius de Moraes / G.Morra / M.Fabrizio

Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo...

Corro o lápis em torno
Da mão e me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva...

Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...

Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Brando navegando
É tanto céu e mar
Num beijo azul...

Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo
Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar...

Basta imaginar e ele está
Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser
Ele vai pousar...

Numa folha qualquer
Eu desenho um navio
De partida
Com alguns bons amigos
Bebendo de bem com a vida...

De uma América a outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo...

Um menino caminha
E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente
O futuro está...

E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...

Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá...

Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
(Que descolorirá!)
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo
(Que descolorirá!)
Giro um simples compasso
Num círculo eu faço
O mundo
(Que descolorirá!)

Feliz Sábado!!!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Ele sabia


Obrigada Senhor!!!!!!!!!!!!!!


Deus é um ser pessoal, Deus é amor. O amor não é um atributo de Deus. Podemos dizer, de fato, que Deus é grande, que Deus é todo-poderoso, que Deus é infinito; mas o maior não se situa nesse plano, não é um atributo de Deus: é o próprio ser de Deus...

René Rémond

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Liberté, égalité, fraternité


"Por incrível que pareça, um dos fatos que pode ter sido o início da Revolução Francesa, teve como um dos protagonistas o pão. As revoltas populares, em Paris e no interior da França, tiveram início pelo aumento do preço do pão e, culminaram no dia 14 de julho de 1789, quando o povo saiu às ruas e invadiiu a Bastilha.
A Bastilha era uma prisão construída em 1370. No século XVII tornou-se uma prisão para nobres ou letrados, adversários políticos, aqueles que se opunham ao governo ou mesmo à religião oficial. Mesmo abrigando 7 mil prisioneiros no dia 14 de julho, foi invadida pelo povo."

Será???

terça-feira, 13 de julho de 2010

Paz


Admiro de uma forma especial os pacificadores. Não há duvida que Jesus foi o maior de todos, mas ainda existem entre nós pessoas realmente raras no "quesito" paz.... e com certeza todos concordam que uma delas é Nelson Mandela.

Meu pai é muito manso também, essa é uma de suas grandes e admiráveis qualidades (que infelizmente não herdei....rsss)

Humildemente peço a Deus que vá me transformando, para que a cada dia eu possa estar mais parecida com esses homens admiráveis.

"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."

Nelson Mandela

sábado, 10 de julho de 2010

Creio e descreio


Acredito na vírgula, descreio do ponto;

acredito na jangada, descreio do iate;

acredito na parábola, descreio da tese;

acredito na estrela, descreio do holofote;

acredito no taxista, descreio do político;

acredito na canja de galinha, descreio da homeopatia;

acredito na intuição, descreio da estatística;

acredito no milagre, descreio do dogma;

acredito no ramalhete, descreio do diamante;

acredito na serenata, descreio do funk;

acredito na abacatada, descreio da vitamina em pílula;

acredito na sertaneja, descreio da jornalista;

acredito no Espírito, descreio do teólogo;

acredito na poesia, descreio do fato.

Acredito na vida, acredito na vida

acredito na vida, acredito na vida...



Ricardo Gondim

terça-feira, 6 de julho de 2010

Sobrinhos


É certo que não é exatamente essa a composição e nem é essa idade......o Gabriel com 18, a Laura com 13 e o Pedro com 9. Porém, eu e o Donald temos algo em comum......3 sobrinhos amados!!!!!!!! Amo mês de férias, tenho um pouquinho deles aqui em casa.......oba!!!!!!!

sábado, 3 de julho de 2010

Sangue Kassner!!!!


"Diferença entre Brasil e Argentina?? Um dia e uma GOLEADA!!!!!!!!"

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Prá frente Brasil..........


Quem sabe foi somente adiado????

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Míscígenação



Alguma dúvida do porque meu do "narizinho largo"..... e esse cabelo preto que demora a branquear???.........rsssssss

Brasil mameluco (os Xavier)
Ostras da índia (da minha tataravó Margarida)
Luzindo no arroz português (do meu tataravô Manoel)
Míscígenação de alma
Na calma
Do fogo comendo de prazer


Christina Amorim (adapatação Eneida)

terça-feira, 29 de junho de 2010

Rede


Tarde encantada, alva
Pescador (Alfredo) vê o céu e diz
Menino (Enéas), olha a estrela Dalva,
Prepara os petrechos, é festa
Amanhã tem pesca
Maria (Bemvinda) vai esperar
Na beira da maré,
Com mãos estendidas
E fé no peixe que virá
Arder na panela de ferro
Com as cenouras escolhidas.

Christina Amorim (adaptação Eneida)