domingo, 29 de novembro de 2009

Um GRANDE João!!!!!!




João tem uma transportadora perto da penitenciária de Aparecidinha em Sorocaba e outra em Uruguaiana. A 4 anos emprega detentos e ex-detentos, porque acredita na segunda chance, ele acredita que o passado não condena.

Ele montou dentro da penitenciária uma oficina de manutenção dos caminhões e para os do regime semiaberto oferece vagas para mecânico, borracheiro, eletrecista, pintor, funileiro....etc.

Ele garante que não se sente ameaçado e que teve maiores problemas com funcionários da rua do que com os detentos. Não pergunta e não sabe que delitos cometeram seus funcionários. Sempre cumpre com a palavra, e quando os detentos são soltos em geral são efetivados na empresa, porém se isso não acontece a confiança deles já começou a ser restabelecida e os ex-funcionários conseguem com mais facilidade outra colocação.

Quando eles são soltos, se não tiverem para aonde ir, ficam em quartos e banheiro coletivo que ele construiu na transportadora para os motoristas, até que encontrem uma solução.

Sempre cumpre com a palavra e ganhou muitos fiéis que o chamam de anjo do
Senhor.........detalhe ele é ateu.
Eu acredito que o mundo está precisando de mais João's.







sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Vestidos Vermelhos


Esses homens.......uma usou vermelho e chamou tanto a atenção a outra usando a mesma cor passou despercebida.......vai entender...........rssssssssssss

Bom final de semana

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Psiuuuuu

No momento em que eu podia falar, fui forçada a ouvir. Agora há um caminho, e eu sei que tenho de ir embora. Eu sei que tenho de ir.................(parafraseando Cat Stevens)

domingo, 22 de novembro de 2009

Salvador


Hotel Catussaba Resort

Essa é a imagem do meu domingo!!!!!!!!! oba!!!!!!!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Para uma amiga


Fim de um casamento

Depois de tantos anos juntos, dividindo o mesmo espaço a mesma intimidade de repente acaba...o que fazer? No começo parecemos sem rumo, sem chão, sem valor, sem moral, incapaz, abandonada, destruída, mas depois com o tempo tudo isso passa e você volta a se olhar no espelho e se ver novamente como uma mulher forte para começar tudo de novo...

Não desista de ser feliz, em primeiro lugar acredite em Deus e no Seu poder, entregue a sua vida nas mãos dEle e siga seu caminho com ânimo, seja positiva, e abra as portas e janelas do seu coração...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Rio Grande do Sul


Minha mãe é gaúcha, hoje estão por lá ela e meu pai.

Hoje especialmente estou sentindo saudades daqueles lugares aonde vivi parte da minha infância, vontade de ficar bem sózinha desfrutando a beleza e o silêncio que encontro por lá.



Mas não basta pra ser livre Ser forte, aguerrido e bravo Povo que não tem virtude Acaba por ser escravo
(parte do hino do estado do Rio Grande do Sul)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Tulipa para Sylvia


Lembrei hoje que essa é a flor predileta da Sylvinha.......ofereço a todos com o desejo de uma excelente semana e em especial pra você minha filha!!!

domingo, 15 de novembro de 2009

Já não é de hoje


Toda decepção machuca, mas o desapontamento causado por um amigo, um irmão, um amor, nos machuca muito mais.

O rei Davi conheceu bem essa dor. Depois de passar por uma experiência de profunda desilusão escreveu: “Estremece-me no peito o coração, terrores de morte me salteiam. Com efeito, não é inimigo que me afronta; se o fosse, eu o suportaria; nem é o que me odeia quem se exalta contra mim, pois dele eu me esconderia; mas és tu, homem meu igual, meu companheiro e meu íntimo amigo. Juntos andávamos, juntos nos entretínhamos e íamos com a multidão á casa de Deus.” Salmos 55: 4,12,14

sábado, 14 de novembro de 2009

Verdadeira Cristã

"Não devemos permitir que alguém se afaste nós sem sentir-se melhor e mais feliz" Madre Tereza de Calcutá


42-18533307

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Maria Clara








Maria Clara
clara
alva
rara Maria.

Ria
ia
subia
clara à luz do dia.


Minha cara,
Clara minha!


Doce flauta,
serena,
silencia.


Minha causa
fada minha!


Rara
tão alva
Clara,
tanto bem,
Maria!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Hipocondria


"D. Eneida hoje eu estou sentindo: Dor nas costas, nas pernas, no peito ou no abdômen, problemas de pele, complicações digestivas, insônia, cansaço exagerado, aperto na garganta, falta de ar, azia, palpitação e dores de cabeça..." - Simone

Ainda bem que é uma excelente empregada.....mas, que tem que tomar cuidado para não ficar "hipo", ah isso tem.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Apagão

O apagão me deixou assim: Muito sono!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Engenheiro de Petróleo

GABRIEL MAESTER XAVIER
(lindão da tia)





UNISANTOS
Lista de aprovados no Vestibular 2010 da Católica é divulgada na imprensa

Assim começou meu dia de hoje, abrindo o orkut e recebendo o scrap abaixo...........

Verônica:

Oi Eneida, hoje estou muiiiiiiiiiiiiito feliz, nossso menino passou no vestibular.....
Ele vai fazer na faculdade catolica de santos.
Engenharia de petróleo, ta podendo né.....Beijos!!!!!!!!




É ou não para uma tia ficar radiante????????????
Oba!!!!!!!!!!!!!!!!! Estou muito feliz e orgulhosa!!!!!




segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O Segredo de agradar a Deus - Ricardo Gondim


O segredo de agradar a Deus.
Ricardo Gondim.

Portanto, vá, coma com prazer a sua comida e beba o seu vinho de coração alegre, pois Deus já se agradou do que você faz – Eclesiastes 9.7.

José Fulano de Tal morreu ontem. Pobre homem! Consciente dos seus deveres, nunca atrasou no relógio de ponto. Jamais perdeu um trem. Era impensável que acelerasse no sinal amarelo. Correto, pagou todas as suas prestações na data exata. Vestiu a mesma camisa até puir o colarinho. Sempre elegeu o candidato que votou. Leu o jornal diariamente. Teve um enterro comedido, sem muita emoção, parecido como a sua existência.

José Fulano de Tal foi assíduo membro de uma igreja. Submeteu-se aos regulamentos e exigências de sua religião - seu maior desejo na vida era agradar a Deus. Trabalhou incansavelmente nos mutirões do bairro. Contribuiu com entidades filantrópicas. Em sua última jornada, os amigos, parentes e curiosos caminharam circunspetos pelas alamedas do cemitério. Despediam-se de um homem que não conseguiu viver.

José Fulano de Tal deveria ter aprendido que para viver, basta gostar, mas gostar mesmo, de poesia. No poema, a palavra ganha ritmo para sincronizar-se com o pulsar do universo. E nessa magnífica, porém silenciosa palpitação, ressoa a voz do Divino.

José Fulano de Tal deveria ter aprendido que para viver, basta achar tempo para ouvir música. Quando melodia e rima se acasalam, nasce a sublime sonoridade do Paraíso. O Pai Eterno sorri quando seus filhos se aquietam para escutar os artesãos dos salmos, dos noturnos, das toadas, dos réquiens, das cantatas, das óperas, das polcas, do samba, dos hinos, dos recitais, dos corais, do jazz, da bossa-nova.

José Fulano de Tal deveria ter aprendido que para viver, basta amar os livros. É prazeroso para Deus, ver os filhos transcendendo para mundos imaginários através da prosa, da narrativa. Os romances dissecam a alma humana, enaltecem a virtude, expõem a crueldade e quando não sofrem censura, descrevem a realidade crua da vida.

José Fulano de Tal deveria ter aprendido que para viver, basta transformar cada refeição em um ágape, cada aperto de mão em uma aliança e cada abraço em uma declaração de amor.

José Fulano de Tal deveria ter aprendido que para viver, basta deixar-se conduzir por um vento desatento, rumo ao horizonte inatingível; e esperar por um porvir insubstancial. Já que Deus gosta de prados selvagens e de matas sem cercas, viver é arriscar-se. Deus sabe desenhar o arco-íris com as gotas do ribeiro que despenca no precipício. Portanto, só vive quem não teme esvaecer.

José Fulano de Tal deveria ter aprendido que para viver, basta gostar de vinho, de doce de leite, de tapioca com manteiga, de filme de amor, de esporte, de meia hora de sono extra no feriado, de bolo de milho, de cafuné, de beijo, de viagem de férias com dois dias sobrando para descansar do descanso.

José Fulano de Tal deveria ter aprendido que para viver, basta chamar Deus de Pai ou de Mãe.

domingo, 8 de novembro de 2009

Certo//Errado


Ficaram tanto tempo discutindo QUEM está certo ou errado, que nem sabem mais o que é certo ou errado!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 7 de novembro de 2009

Deixar de ser

Para pensar:

"Cuidado para não acontecer com você o que acontece com quase todos.....
cuidado porque um dia você pode virar "pickles"!!!!!"
by
José Roberto Priore

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Aventura da Fé

"A fé, pois, a aventura mais ousada. Parece, às vezes, tratar no vácuo, mas este vácuo torna-se uma sólida rocha debaixo de nossos pés". E. Stanley Jones

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Preconceito


Esse é um artigo publicado no blog do Reinaldo Azevedo....achei espetacular....leiam com carinho:

DE HOMENS E CHIMPANZÉS

quarta-feira, 4 de novembro de 2009 | 4:47

Eu estou começando a ficar com um certo receio da tal Uniban. Pode ser que se esteja desenvolvendo por lá uma nova civilização, temor que já expressei aqui outras vezes. Sim, claro, não se deve generalizar, não é? Certamente, entre os 12 mil estudantes, há os que não estão aptos a encarar os nossos ancestrais e não endossam aquela estupidez. Mas expresso o receio de que alguns já tenham chegado lá.

Por incrível que possa parecer, nesta terça-feira, boa parte dos, como direi?, estudantes parou suas atividades para aguardar o prometido retorno da jovem Geysi Arruda, aquela do vestido vermelho, o que acabou não acontecendo. Muitos deles posaram para fotos com nariz de palhaço e organizaram um protesto. Contra quem? A maioria estava mesmo contra Geysi. Uma das alunas filosofou: “Ela provocou. Se ela apenas sentasse na cadeira, isso não ia acontecer. Por que justamente nesse dia ela subiu pela rampa?” Como se nota, subir a rampa de vestido curto, e vermelho!!!, pode resultar em linchamento na Uniban.

Um dos organizadores do protesto exibe assim o seu pragmatismo: “Eu quero limpar o nome da universidade em que estudo. Eu não fiquei três anos sentado para conseguir meu diploma e ver ele manchado por causa de uma palhaçada”. Ele acredita que essa nova manifestação limpa o nome da faculdade… Que diabo se passa na universidade que conferiu o diploma de direito a Vicentinho e a Luiz Marinho, que já foram até garotos-propaganda da instituição, uma universidade privada, mesmo exercendo cargo público? Eu não sei. E é preciso ver até onde esse mesmo “diabo” não se passa em outras instituições do gênero.

Içami Tiba
Antes que continue, quero aqui lastimar uma entrevista do “psiquiatra e educador” Içami Tiba, colunista do UOL, que afirmou, numa entrevista em vídeo, que a roupa da Geysi era mesmo inadequada, sugerindo que ela despertou, digamos, os instintos sexuais primitivos da rapaziada, que então reagiu. No dia em que morre o antropólogo Claude Lévi-Strauss, Içami parece não ver muita diferença entre um bando de homens e um bando de chimpanzés, que costumam estuprar as macacas de outras comunidades em grupo. Quem fala demais, é o caso dele, acaba dando bom-dia a cavalo!

Quero saber qual é o embasamento teórico do que ele diz. Os estupradores estão em todos nós? Todos somos potencialmente assassinos? Desejamos secretamente matar o nosso pai para ficar com a nossa mãe? Tivemos um medo inconsciente de que ele cortasse o nosso pirulito, antes que virasse um potentado? Pois é… Uma coisa é traduzir Freud para as massas sem lhe retirar a complexidade. Outra é transformar tudo em pílulas de falsa sabedoria. A única coisa decente que um psiquiatra tem a dizer nesse caso é o que também diria um médico, um dentista ou um padeiro: cometeu-se um crime na Uniban. E não há psicologia que possa amenizar o que lá se deu. O nome daquele crime é intolerância. Ora, o racismo também tem raízes psicológicas; a misoginia — ódio à mulher — está inscrita no inconsciente de muita gente. Ocorre que a civilização se encarrega de reprimir a besta que há em nós. Içami Tiba está é piscando para a besta. E para as bestas. Se é para falar da adequação da roupa de Geysi, que tal chamar uma consultora de moda?

Voltando
A direção da Uniban disse que, até agora, não conseguiu identificar os responsáveis pelo ocorrido. E ousaria dizer que nem vai. Nota-se que há, arraigada por lá, uma cultura da intolerância e uma relação com o curso que está mediada apenas pelo pragmatismo: “Estou aqui para pegar o meu diploma”. Posso compreender esse sentimento e até enxergar nele uma virtude: a clientela está empenhada em obter o grau para, quem sabe?, subir na vida, ter aumentado o seu salário, ser promovida. Em si, isso não é ruim. Todos devemos desejar uma vida melhor. Não há mal nisso.

Temo, no entanto, que boa parte das ditas universidades brasileiras esteja se reduzindo a isso, sem qualquer outro cultivo. Reitero: o respeito à inviolabilidade do outro é questão de princípio, inegociável. Geysi é uma garota pobre, da periferia de Diadema. Trabalha, ou trabalhava, num mercadinho do bairro. É visível que não tem grande traquejo social. Nota-se isso na sua fala, na sua gramática. Vem de um estrato da sociedade em que, atenção!!!, a tolerância com a diferença já não é a marca. E isso vale também para boa parte de seus colegas.

Ela parece ser excepcionalmente jovem para o grupo: 20 anos. Muitos dos que concedem entrevistas dizem ter 26, 27, 28 anos — idade em que as pessoas costumam já estar formadas há uns bons cinco ou seis anos. O fenômeno precisa ser mais bem-estudado, mas intuo que são pessoas que estavam fora do ensino superior e foram sendo incluídas em razão de um conjunto de fatores: políticas públicas de ingresso ao ensino superior; barateamento do valor das mensalidades; facilidade de ingresso, uma vez que basta querer fazer o curso — e poder pagar por ele — para ter acesso, então, ao ambicionado diploma…

Até aí, muito bem. Não serei eu a combater a expansão do ensino universitário. Seria inútil. Os demagogos venceram essa batalha. É evidente que a formação técnica seria mais eficiente e barata. Mas deixemos isso para outra hora. Que se expanda, então, o ensino universitário, hoje com a ajuda do dinheiro público. Mas com que qualidade isso está sendo feito? Eis a questão. NÃO SE ESTÁ BARATEANDO A UNIVERSIDADE EM SENTIDO MAIS AMPLO?

A Uniban — e outras universidades do mesmo nível — estão proporcionando à sua clientela uma vivência estudantil que seja distinta do ambiente de onde vieram? Um ambiente nem sempre tolerante; um ambiente nem sempre respeitador das diferenças; um ambiente nem sempre voltado para o cultivo da reflexão; um ambiente nem sempre afeito a delicadezas e matizes, sem os quais não se respeitam direitos individuais…

Esse é o problema. Estamos diante de um óbvio mal-estar. E reitero que só não há uma comoção nacional porque a garota não se enquadra em nenhuma dessas minorias de manual. Se fosse lésbica e tivesse beijado uma namorada, teria sido certamente hostilizada, mas, ao menos, as lésbicas teriam corrido em seu socorro. Se fosse negra e tivesse comparecido nos mesmos trajes, teria sido hostilizada, mas lhe teria restado a alternativa de denunciar “racismo” — e a secretaria federal que cuida do assunto teria ido em seu socorro. Mas ela é só o pior tipo de desassistido que há hoje no Brasil: mulher, branca, pobre e heterossexual. Ou seja: ela é o verdadeiro negro do Brasil. E ainda usa minissaia? Aí já é demais, não é? Como diz aquela garota, quem mandou ela subir a rampa? Santo Deus!!! E antes que os chimpanzés leiam errado o que escrevi, observo: aquela manifestação é inaceitável com qualquer um: lésbica, heterossexual, preta ou branca.

A questão
Na superfície, temos apenas pessoas malcriadas que se manifestaram de modo inadequado — ou que, no dizer de um vice-reitor, não sabem conciliar direito os bares das redondezas com o curso. E ele não será demitido, sei bem. Na essência, o que temos, aposto, é uma universidade sem vida universitária; uma universidade sem o cultivo da universalidade; uma universidade sem o devido debate de valores; uma universidade que, em suma, não forma universitários.

Houve um tempo, e havia certa ilusão naquilo, em que a universidade sonhava poder elevar o padrão de civilização das ruas; hoje, são as ruas que rebaixam o padrão das ditas universidades. “O povo é isso aí, Reinaldo”. Não lido com essa categoria, vocês sabem. O povo não me interessa. Os indivíduos, sim. Por isso, não sei se ele é assim ou assado. Sei que, numa universidade — ou mesmo nos botecos que as circundam —, aquilo é inaceitável.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Coisa Boa

Coisa boa quando é demais, pode ser uma maravilha.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Irritação


Hoje tive que enfrentar um congestionamento desse.................descobri que não suporto mais........arghhhhhhhhhhhhhh

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Um dia diferente

Um pouco de uma cultura diferente da nossa, e que eu achei muito estranho, porém interessante quando visitei o México.


Dia dos Mortos


Na cultura popular mexicana, La Catrina, popularizada por Jos[e Guadalupe Posada, é um esqueleto de uma dama da alta sociedade. É uma das figuras mais populares da Festa do dia dos mortos no México.

No México, o Dia dos Mortos é uma celebração de origem indígena, que honra os defuntos no dia 2 de novembro. A UNESCO declarou-a como Patrimônio da Humanidade.

As origens da celebração no México são anteriores à chegada dos espanhóis. Há relatos que os astecas, maias, purépechas, náuatles e totonacas praticavam este culto. Os rituais que celebram a vida dos ancestrais se realizavam nestas civilizações pelo menos há três mil anos. Na era pré-hispânica era comum a prática de conservar os crânios como troféus, e mostrá-los durante os rituais que celebravam a morte e o renascimento.

O festival que se tornou o Dia dos Mortos era comemorado no nono mês do calendário solar asteca, por volta do início de agosto, e era celebrado por um mês completo. As festividades eram presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a "Dama da Morte" (do espanhol: Dama de la Muerte) - atualmente relacionada àLa Catrina, esposa de Mictlantecuhtli, senhor do reino dos mortos. As festividades eram dedicadas às crianças e aos parentes falecidos.

É uma das festas mexicanas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces, os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar.

Para os antigos mexicanos, a morte não tinha as mesmas conotações da religião católica, na qual as idéias de infermo e paraíso servem para castigar ou premiar. Pelo contrário, eles acreditavam que os caminhos destinados às almas dos mortos era definido pelo tipo de morte que tiveram, e não pelo seu comportamento em vida.



Altar mexicano do Dia dos mortos

Quando os espanhóis chegaram à América no século XVI, se aterrorizaram com esta prática, e no intento de converter os nativos, fizeram as festividades coincidirem com as festividades católicas do Dia de Todos os Santos e o Dia dos Fiéis Defuntos. Os espanhóis combinaram seus costumes com o festival centro-americano criando um sincretismo religioso que deu lugar ao atual Dia dos Mortos.

Nas festividades, encontra-se aspectos oriundos tanto dos antigos habitantes centro-americanos, como também, características modernas, adquiridas do contato com a cultura dos colonizadores.


Caveirinhas

Chamam-se assim tanto as rimas ou versos satíricos como as gravuras que ilustram caveiras disfarçadas, descritas a seguir:

  • Rimas, também chamadas "caveiras", são na realidade epitáfios humorísticos de pessoas ainda vivas que constam de versos onde a morte personificada brinca com personagem da vida rela, fazendo alusão a alguma característica peculiar da pessoa em questão. Terminar com frases onde se expõe que o levarão à tumba. É muito comum dedicar as "caveirinhas" a pessoas públicas, em especial a políticos que estejam no poder. Em muitos casos, a rima fala do aludido como se estivesse morto.
  • Gravuras, geralmente do mestre José Guadalupe Posada, ainda que não desenhou especificamente para o Dia dos Mortos, eram caricaturas que colaborava em diferentes publicações no princípio do século XX no México, que eram usadas nestas datas por sua alusão à morte festiva, tal qual La Catrina.


Caveira dos Dia dos Mortos feita com açucar, chocolate, e amaranto
  • Caveiras de doce. Têm escritos os nomes dos defuntos (ou em alguns casos de pessoas vivas, em forma de brincadeira que não ofende em particular o aludido) na frente. São consumidas por parentes e amigos.
Pan de muerto (pão de morto), comida típica do feriado
  • Pan de muerto (do espanhol: pão de morto). Prato especial do Dia dos Mortos. É um pão doce enfeitado com diferentes figuras, desde simples formas redondas até crânios, adornados com figuras do mesmo pão em forma de osso polvilhado com açúcar.
  • Flores. Durante o período de 1 a 2 de novembro as famílias normalmente limpam e decoram as tumbas com coloridas coroas de rosas, gira-sóis, entre outras, mas principalmente de margaridas, as quais acredita-se atrair e guiar as almas dos mortos. Quase todos os sepulcros são visitados.
  • A oferenda e as visitas. Acredita-se que as almas das crianças regressam de visita no dia 1 de novembro, e as almas dos adultos no dia 2. No caso de não poder visitar a tumba, seja porque a tumba não exista, ou a família esteja muito longe para visitá-la, também são feitos altares nas casas, onde se põe as ofertas, que podem ser pratos de comida, o pan de muerto, jarras de água, mezcal, tequila, pulque ou atole. Cigarros e inclusive brinquedos para as almas das crianças. Tudo isto se coloca junto com retratos dos defuntos rodeados de velas.


Altar tradicional do Dia dos mortos

Os materiais comumente usados para fazer um altar para o Dia dos Mortos têm um significado, e são os seguintes:

  • Retrato da pessoa lembrada: o retrato do defunto relembra a alma que visitará na noite de 2 de novembro.
  • Pintura ou figura das Almas do Purgatório: A imagem das almas do purgatório serve para pedir a saída do purgatório pela alma do defunto no caso de lá se encontrar;
  • Doce círio: Ainda que sejam poucos, têm que ser em pares, e preferivelmente de cor roxa, com coroas e flores de cera. Os círios, ainda mais se são roxos, são sinal de luto. Os quatro círios em cruz representam os quatro pontos cardiais, de maneira que a ala pode orientar-se até encontrar seu caminho.


domingo, 1 de novembro de 2009

Corinthans x Palmeiras


"Palmeiras x Corinthians são um só corpo dividido em duas almas. São pólos diferentes que se atraem por química, são corpos diferentes que ocupam o mesmo espaço na física. São tão diferentes que acabam sendo iguais. Eles não se odeiam. Respeitam-se como duelistas. Todo jogo vai ser dia de vitória. Ou melhor: de derrota. Do outro. (...) O Palmeiras não vive sem o Corinthians. O Verdão morre se o Timão vive" (Mauro Beting. jornalista palmeirense)