segunda-feira, 31 de maio de 2010

Só quero agradecer


Incontáveis vezes essa letra esteve em minha mente, durante longos anos......quantos momentos de angústia sofremos como família, por uma situação que estava fora de nosso controle, porém jamais longe dos olhos do Pai.

Hoje só quero agradecer o alívio, meu Deus....... e por ter nos concedido tantos momentos bons e de paz como foram os desse final de semana.

Deus sabe, Deus ouve, Deus vê
Sonete

Você que se sente pequeno,
Dirija seus olhos a Deus;
Não deixe que sombras o envolvam,
Entregue sua vida a Deus.


Deus sabe o que vai dentro d'alma,
Deus ouve a oração suplicante,
Deus vê sua angústia e o acalma,
Deus faz de você um gigante.
Deus sabe o que vai dentro d'alma,
Deus ouve a oração suplicante,
Deus vê sua angústia e o acalma;
Deus sabe, Deus ouve, Deus vê.

Se a vida levou os castelos,
Que em sonhos você construiu,
Não dê por vencido seu planos,
Entregue seus planos a Deus

sábado, 29 de maio de 2010

29 de Maio


Nesse dia especialmente para meu companheirinho de aniversários a 45 anos - Enio, meu irmão lindo!!!!!



Soneto de aniversário

Vinicius de Moraes


Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ele sempre dividido
Entre compensações e desenganos.

Faça-se a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencido.

Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.

E eu te direi: irmão meu, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.

(Livre adaptação)

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Raridade


Um dos maiores consolos desta vida é a amizade; e um dos consolos da amizade é ter a quem confiar um segredo. No entanto, os amigos não são um par, como os esposos; cada um, genericamente falando, tem mais de um... Há homens privilegiados que contam centenas deles...

Alessandro Manzoni
Itália
[1785-1873]

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sr. Brasil


SR. BRASIL

Autor: Rolando Boldrin



Minha terra é uma grande pessoa.

Meu País é a criança pura, boa, inocente.

É também o sofrido adolescente,

Ou então, o jovem combativo e sonhador.

E agora, em tempo novo redivivo,

Eis que meu País se prepara em tom definitivo,

Para ser tratado de Sr.

SR. BRASIL

terça-feira, 25 de maio de 2010

Bege



Em tempos de Casa Cor......li o que Philippe Starck (designer francês) escreveu sobre o bege: "é o fim da juventude e do entusiasmo, o começo do bom gosto". Adorei e concordo!!!!

sábado, 22 de maio de 2010

Cuidado


"Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!"
Charles Chaplin

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A humildade de Deus



"Deus respeita de modo absoluto a liberdade do ser humano. Ele a criou, e não foi para petrificá-la, ou violentá-la. É por isso que ele jamais grita, nem impõe. Ele sugere, propõe, convida. Ele não diz "Eu quero", mas "Se tu quiseres ... " Expressões como "os mandamentos de Deus" ou "a vontade de Deus" devem, assim, ser tomadas com cuidado, e compreendidas segundo o amor. Deus não repreende: ele deixa esse cuidado à nossa consciência. "Ele é maior que o nosso coração", diz são João na sua primeira carta. Ele fica escondido para não se tornar irresistível.. A sua invisibilidade é uma forma de pudor".

Pe. François Varillon

terça-feira, 18 de maio de 2010

Mudanças



Houve algumas mudanças em minha caminhada religiosa. Abandonei projetos grandiosos, “cheios de esperanças”, de impactar o mundo; perdi idéias românticas sobre a “verdadeira igreja”; desiludi-me com as afirmações absolutas da teologia que pretende me dizer o que se deve saber sobre Deus e a vida eterna (e me esconde aquilo que deseja). Não quero mais ouvir falar: "Jesus está chorando agora, por sua causa". Não acredito que essa lei da Ação e Reação, funcione com Deus, da forma que nós humanos a colocamos.

Alguns amigos, inquietos com a minha rota, questionam se não há retorno, se estou mesmo decidida a permanecer no processo de repensar a fé e a espiritualidade. Pelas marretadas que já levei, pelos companheiros que já perdi e pelas censuras que já sofri, confesso que fui tentada a reconsiderar. Entretanto, voltar atrás, neste caso, seria um retrocesso covarde.

Para voltar atrás eu teria que negar o que absorvi sobre Deus ultimamente, exemplo:

- eu precisaria acreditar que Deus está em controle de todas as coisas, inclusive de quem atirou uma menina do 6º andar de um edifício, dos fornos crematórios de Auschwitz, que executou milhões de inocentes.....entre outras tantas coisas.

Como não consigo voltar a essas lógicas, prossigo na compreensão de Deus de outra forma. Sem nenhuma pretensão, não intenciono formar nenhum movimento, quero tão somente ser honesta com minhas, só minhas, inquietações.

Aos pouquinhos desejo, alargar meus poucos conhecimentos e minhas estreitas convicções.......e como Deus é infinito, tenho muita coisa pela frente.

domingo, 16 de maio de 2010

Bon Appetit!!!


Julie & Julia

Assisti ontem, dando bastante risada e as vezes ficando emocionada!!! Gostei

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Nós


O homem razoável adapta-se ao mundo. O homem irrazoável insiste em tentar adaptar o mundo a ele mesmo. Todo progresso, portanto, depende do homem irrazoável.

George Bernard Shaw

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Auxílio





Alguém pode me ajudar????????????????????

terça-feira, 11 de maio de 2010

Do blog do Ziraldo

O que o Brasil inteiro disse ao ouvir a convocação do Dunga





segunda-feira, 10 de maio de 2010

Jeitos de Amar


Jeitos de amar
Adélia Prado



Uma personagem põe-se a lembrar da mãe, que era
danada de braba, mas esmerava-se na hora de fazer
dois molhos de cachinhos no cabelo da filha, para
que ela fosse bonita pra escola.

"Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor".
É comovente porque é algo que a gente esquece:
milhões de pequenos gestos são maneiras de amar.
Beijos e abraços são provas mais eloqüentes,
exigem retribuição física, são facilidades do corpo.

Porém há diversos outras demonstrações mais sutis.

Mexer no cabelo, pentear os cabelos, tal como
aquela mãe e aquela filha, tal como namorados
fazem, tal como tanta gente faz: cafunés.
Amigas colorindo o cabelo da outra, cortando
franjas, puxando rabos de cavalo, rindo soltas.

Quanto jeito que há de amar.
Flores colhidas na calçada, flores compradas, flores
feitas de papel, desenhadas, entregues em datas
nada especiais: "lembrei de você".
É este o único e melhor motivo para azaléias,
margaridas, violetinhas.

Quanto jeito que há de amar.
Um telefonema pra saber da saúde, uma oferta de
carona, um elogio, um livro emprestado, uma carta
respondida, uma mensagem pelo celular, repartir o
que se tem, cuidados para não magoar, dizer a
verdade quando ela é salutar, e mentir, sim, com
carinho, se for para evitar feridas e dores
desnecessárias.

Quanto jeito que há de amar.
Uma foto mantida ao alcance dos olhos, uma
lembrança bem guardada, fazer o prato predileto de
alguém e botar uma mesa bonita, levar o cachorro
pra passear, chamar pra ver a lua, dar banho em
quem não consegue fazê-lo só, ouvir os velhos,
ouvir as crianças, ouvir os amigos, ouvir os
parentes, ouvir.

Quanto jeito que há de amar.
Orar por alguém, vestir roupa nova pra
homenagear, trocar curativos, tirar pra dançar, não
espalhar segredos, puxar o cobertor caído, cobrir,
visitar doentes, velar, sugerir cidades, filmes, cds,
brinquedos, brincar...

Quanto jeito que há.

domingo, 9 de maio de 2010

Ensina.....


A mão que embala o berço

Lembro da sua fé sincera, a mesma fé que a sua avó Loide e Eunice, a sua mãe, tinham. E tenho certeza de que é a mesma fé que você tem. 2 Timóteo 1:5, NTLH

Paulo menciona essas duas mulheres, não por elas terem organizado algum departamento de Assistência Social ou uma Associação Cristã de Moças, mas por terem transmitido ao seu filho e neto os valores da fé cristã.

Deve ter sido muito difícil para a mãe, Eunice, e a avó, Loide, dar uma educação cristã a Timóteo, uma vez que o pai dele era grego (At 16:1), isto é, um gentio descrente. A mãe que tem um marido descrente sabe muito bem como é complicado ensinar princípios religiosos aos filhos. É possível que o pai de Timóteo tivesse falecido quando ele ainda era criança, pois não é mais mencionado.

Nesse caso, a viúva Eunice teria precisado trabalhar fora do lar para ganhar o sustento, como acontece ainda hoje. Então, deixou o filho Timóteo aos cuidados da avó Loide, a qual desempenhou um papel importante em sua formação. Eunice e Loide puseram em prática a grande verdade bíblica: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv 22:6).

As mães têm as melhores condições para inspirar nos filhos não apenas a fé em Deus, mas também confiança em si mesmos, pois elas veem neles não apenas o que são, mas no que poderão se tornar, pela graça de Deus.

Timóteo recebeu, pelo lado materno, a fé por herança. É admirável ver exemplos de fé transmitidos de geração em geração, pois é mais fácil que as tendências pecaminosas, e não a fé, sejam transmitidas pelo sangue. Entretanto, Deus prometeu fazer “misericórdia até mil gerações daqueles que Me amam e guardam os Meus mandamentos” (Êx 20:6). Entre os cristãos mais bem firmados na fé estão aqueles que procedem de uma linhagem cristã.

Daí a razão de a influência materna ser tão importante. As mães receberam de Deus o poder de moldar o caráter dos filhos para o tempo e a eternidade, poder esse que ultrapassa nossa imaginação: “Depois de Deus, o poder da mãe para o bem é a maior força conhecida na Terra”.

“A mão que embala o berço é a que governa o mundo”. Você, que é mãe, tem esse poder. “Eduque seus filhos a fim de que sejam úteis neste mundo e estejam aptos para o mundo melhor”.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Prece


Prece para o final da tarde
Ricardo Gondim

Meu Deus,

Cheguei onde cheguei carregando minha mochila com momentos bons e de pranto. Foi somando tais momentos que me vi expulso de uma zona de conforto mentirosa. Quebraram o aquário onde eu me sentia abrigado. De repente, fui jogado no ribeiro e forçado a nadar em águas tumultuadas. Aprendo a me desviar das rochas. Evito as cascatas.

Não, Senhor, não estou amargurado. Não guardo rancor dos belicosos que me estapearam. Das fossas, percebi que posso me despir das fantasias grandiosas que me escondiam de mim. Tu tens um jeito delicado de limpar as nódoas mal cheirosas que encardem a pele da gente.

Ensina-me a contar os dias que não existem, e que nem sei se viverei. Por enquanto, só preciso de ajuda para tirar do alforje coisas boas e ruins, o material de minha esperança.

Mundo Azul


Filhote,

Obrigada pela alteração na cor do meu blog e por estar tornando minha vida....."azulada".

Delícia!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Até dói.....



Nós estamos sentadas, tomando o café da manhã, quando minha filha menciona o assunto mais frenquente ultimamente....o bebezinho que ontem soubemos que tem 70% de chance de seja um homenzinho o LUIGI.

Meu coração se enche de tanta alegria e ternura.

— Vai mudar a sua vida — eu penso e quase digo, cuidadosamente, mantendo meu tom neutro.

— Eu sei — ela diria. — Nada de dormir até tarde nos finais de semana.....etc, e tal.

Mas não foi nada disso que eu pensei e queria dizer.

Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender em um curso de casais grávidos.

Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.

Eu penso em alertá-la que ela nunca mais ver ou ler um jornal sem se perguntar: “E se tivesse sido o MEU filho?”; que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar; que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.

Olho para ela, arrumada, pronta para sair para o trabalho e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzí-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote; que um grito urgente de “Mãe!” fará com que ela derrube a sua melhor louça sem hesitar nem por um instante.

Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode estar segura que seu bebê está em boas mãos, mas um belo dia entrará numa importante reunião e pensará no cheiro do seu bebê. Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.

Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina; que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino, ao invés do feminino, no McDonald's, se tornará um enorme dilema; que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.

Não importa o quão assertiva ela seja no trabalho, se questionará constantemente como mãe.

Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá, mas que jamais se sentirá a mesma sobre si mesma; que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho; que ela a daria num segundo para salvar sua cria — mas que também começará a desejar mais anos de vida, não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seu filho realizar os deles.

Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma episiotomia, cesárea ou estrias, se tornarão medalhas de honra.

O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.

Eu espero que ela possa entender por que eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que me torno temporariamente insana quando o assunto é qualquer tipo de ameça ao bem estar dela.

Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta.

Quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Quero que ela prove a alegria que, de tão real, chega a doer.

O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.

— Você jamais se arrependerá — penso finalmente. Então estico minha mão, faço um carinho no seu rosto e uma oração silenciosa por ela e por mim e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho esse que é o mais maravilhoso dos chamados; esse presente abençoado de Deus, que é ser mãe.