"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..." Clarice Lispector
quinta-feira, 31 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
Otimismo
Eu realmente acredito.....mesmo que algumas vezes eu "entre pelo cano" por causa disso, prefiro continuar acreditando!!!!!
domingo, 27 de março de 2011
Sacudir
sábado, 26 de março de 2011
Saber ouvir
“Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória!
Todo mundo quer aprender a falar… Ninguém quer aprender a ouvir.
Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil.
Parafraseio o Alberto Caeiro:
“Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito.
É preciso também que haja silêncio dentro da alma.”
Daí a dificuldade.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade.
Fernando Pessoa conhecia a experiência…
E, se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras… No lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.
No fundo do mar – quem faz mergulho sabe – a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos.
Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia…
Que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio.
Daí a importância de saber ouvir os outros: A beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto!”
Rubem Alves
(trechos de Escutatória)
segunda-feira, 21 de março de 2011
Palhaçada
Sempre que observo os circos instalados à margem de avenidas vem à minha mente algumas perguntas. Será que ainda tem graça isso? Será que tem gente que ainda vai ao circo?
Aquelas pinturas feias, desbotadas dos trailers, me trazem um misto de tristeza e nostalgia por algo que me pareceu que havia desaparecido.
Porém, hoje esse sentimento sumiu, depois que aceitando o convite da Sylvinha fomos ao Circo Stankowich que tem uma unidade montada aqui em Vinhedo.
Um letreiro avisava – “Um show de circo – 170 anos de tradição!” – e pensei que alguma coisa esses “stankowitchs” teriam a me oferecer.
Passamos por uma “praça de alimentação” observei o algodão doce sendo preparado na hora, fresquinho.....senti saudade da infância.
Entrando cadê a boa e velha serragem para levantar poeira e causar alguns espirros? O Zé Roberto chegou a alertar os pais do Luigi sobre a poeira, que na verdade era fumaça de cena. Daí me dei conta de que com a proibição dos animais nos espetáculos circenses a serragem perdera sua função. Mas, juro que senti o cheiro dela e parecia que segurava a mão do meu pai, como tantas vezes o fiz.
Prestei atenção nos vendedores que circulavam entre as fileiras. Além de parecerem fisicamente bem-preparados, alguns deles usavam munhequeiras e calças de lycra sob o uniforme. Sim, eram artistas disfarçados de vendedores – ou vice-versa. Em poucos minutos alguns deles se despiriam de “Tio da pipoca” para se transformarem no “Homem Passáro”.
Senti pena deles. De todos eles. Quase comprei um algodão doce (o legítimo, branquinho, branquinho, como a nos eu não via).
Fiquei muito admirada com a dedicação, o talento e a força de vontade da trupe, que sem luxo, mas com muita honestidade, apresentou um show emocionante.
Nada de elefantes, chimpanzés pilotando caminhõezinhos, águas dançantes, globo da morte, gente engolindo fogo ou palhaços repetindo chavões. Em vez da pirotecnia, performances simples que deixaram claro que o mais importante é haver uma relação de quase hipnose entre artista e público.
Para que esse encantamento aconteça, o principal papel continua a ser o do palhaço – neste caso, moderno e supercarismático que não precisou se apoiar em quaisquer outros artifícios senão um nariz vermelho e um sapatão. O resto ele faturou sem uma só palavra, somente na expressão facial e claro, no carisma.
Porém, em especial nessa noite contou com a valiosíssima partipação do mais envergonhado de todos assistentes que ele poderia encontrar...meu marido, a quem ele chamou para uma participação em um dos seus números. Fiquei tão orgulhosa!!
Jamais esquecerei essa noite e as boas risadas que demos!!!!!!!!!!!!!!!!
Este é o refrão da musiquinha que berrava dos alto-falantes a anunciar que o circo tinha chegado à cidade:
"Hoje tem palhaçada?
Tem sim senhor!
Hoje tem goiabada?
tem sim senhor!
E o palhaço o que é?
É ladrão de mulhé !!!" (hoje foi diferente.........)
É uma pena que para atrair grande público só sendo um Cirque du Soleil ou um Circo Imperial da China.
Um misto de emoções está dentro de mim.......porém garanto, que é somente de felicidade que tenho vontade de chorar!!!!!
sábado, 19 de março de 2011
Co-sleeping
quinta-feira, 17 de março de 2011
Bom exemplo
Li hoje um texto sobre o bom samaritano, admiro personalidades assim de uma forma muito especial.
"Apesar de não encontrarmos na Bíblia as palavras “bom” e “samaritano” juntas, o conceito de bom samaritano é difundido em todos os lugares, quando se fala de ajuda e socorro. Clínicas, hospitais, asilos, corporações de ajuda comunitária e outras instituições usam esse nome.
Na parábola, Jesus estava dizendo: “Mude seu coração”, “Mostre compaixão”, “Ajude a quem precisa”, “Seja uma extensão do abraço de Deus para os outros.”
Permeando e entremeando todo o relato da parábola do bom samaritano está o conceito de graça, colocado por Stuart Tyner da seguinte maneira: “Graça é o bom samaritano que não conhece limites geográficos nem preconceito cultural, mas que resgata e cura porque nossa necessidade real é urgente. Graça é a bandagem que cobre nossas feridas quando elas não param de sangrar. Graça é o óleo e o vinho que curam a dor quando não podemos atenuá-la. Graça é o burrinho que nos leva para o lugar onde devemos ser curados, onde não podemos ir por nós mesmos. Graça é dinheiro que paga as despesas quando não temos o mínimo em nosso bolso.”
Demonstre o mesmo carinho que Jesus, com Sua graça, demonstrou por você."
Pr. José Maria Barbosa
sexta-feira, 11 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
Borboletas
Hoje tive um dia especialmente feliz.
Fomos a Pedra Grande em Atibaia.....que lugar LINDO, estrada desafiante para uma iniciante na carreira 4x4 como eu...rssss
Porém, encantou-me em especial a quantidade borboletas que pude observar por todo o caminho de terra.
Lembrei o grande Deus que fez essas tão delicadas criaturas e agradeci pela oportunidade de estar ali naquele momento, pela paciência e cuidado que Ele teve comigo, transformando meus sentimentos para que eu vivesse um dia como o de hoje.
"Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses." Rubem Alves
segunda-feira, 7 de março de 2011
Um conselho
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